UVB Brasil

Alta Floresta/MT – A vereadora Elisa Gomes, no uso da tribuna, em sessão da Câmara Municipal, abordou o problema que a APAE de Alta Floresta está passando. Segundo a vereadora, já faz algum tempo que a instituição não é atendida regularmente por profissionais da saúde na instituição.

“Eu venho recebendo algumas reivindicações de pessoas que visitam a APAE, que se preocupam com as crianças, jovens e adultos que estão ali. São quase 100 pessoas que são atendidas na instituição e não estão tendo acompanhamentos de fisioterapeutas, fonoaudiólogo, psicólogo, educador físico, médico, entre outras especialidades médicas”, disse a vereadora.

A vereadora conta que fez visita esta semana na APAE e verificou a real situação da entidade. “Na parte estrutural a APAE melhorou muito. Os profissionais que trabalham na instituição cuidam muito bem das crianças que ali estão, mas o que esta faltando é acompanhamento necessário pelas especialidades acima citadas. Existem crianças com microcefalia que não estão tendo acompanhamento necessário, outras que necessitam de fisioterapia, educador físico e fonoaudiólogo “, informa Elisa.

Elisa conta que a contratação destes profissionais é assegurado por Lei. “Nós não podemos permitir isto. Existem recursos assegurados no orçamento para a contratação destes profissionais e a Lei 1917/2011 dá abertura para a administração fazer a contratação desses profissionais.”, enfatiza.

“É inadmissível que existe uma Lei que ampara a contratação destes profissionais e nós deixarmos nossas crianças com falta deste atendimento. Foi assegurado no orçamento de 2018 a contratação destes profissionais e vou estar muito atenta para que todos esses serviços sejam executados pela a administração”, cobra Elisa.

Para o vice presidente da APAE, Marcelo Weber, a instituição de Alta Floresta passa por grandes dificuldades e que o custo anual da instituição é muito alto. “A APAE de Alta Floresta, assim como todas do Brasil passam por grandes dificuldades. É uma instituição filantrópica e vivem de parcerias, principalmente com os governos federais, estaduais e municipais. Sabemos que quando envolve a participação do poder público as dificuldades são grandes e nós temos um custo anual de R$ 700.000,00”, disse Marcelo.

Marcelo explica que no ano de 2005 surgiu UMACAF – Unidade Municipal de Assistência a Saúde, A UMACAF passou a atender as crianças com fonoaudiólogo, fisioterapeuta, educador físico, médico, entre outros. “A APAE é parceira da UMACAF, nós fornecemos o espaço e toda a manutenção, como água, energia, telefone. São três salas que a APAE sede para que seja feito este atendimento, não somente as crianças da APAE, mas toda a comunidade alta-florestense”, informa Marcelo.

“A UMACAF atende crianças com autismo, síndrome de down, microcefalia, hidrocefalia. Acontece que alguns profissionais saíram e a administração não contratou outros para colocar no lugar. Nos últimos dias a UMACAF tinha apenas 4 profissionais atendendo e a prefeitura demitiu, a partir dai todas as crianças estão sem atendimento destes profissionais”, .

Marcelo explica que sem este atendimento tem crianças que estão regredindo no tratamento. “Algumas estavam começando a andar, falar, ou seja, estavam tendo evolução agora, sem o auxílio destes profissionais estão estagnadas ou regredindo. Estamos pedindo, que urgentemente, a partir de 2018, este projeto que é a UMACAF volte a atender as crianças”, cobra Marcelo.

—

ELISA GOMES MACHADO VEREADORA (PDT) (66) 99902-6363 E-mail: [email protected]_ Alta Floresta – Mato Grosso_