Ciclo de debates apresenta Neurociência Politica com a Dra. Jeanine Benkenstein em Brasília/DF
— 01/10/2020A Neurociência se mostra cada dia mais intrínseca em áreas antes inimagináveis. O marketing, o direito, a economia e até mesmo a política faz uso de conhecimentos em neurociência para otimizar a tomada de decisão. Como isso afeta o nosso comportamento? Quais são as consequências da integração de diferentes ciências?
O desejo de entender certos fenômenos buscando suas causas no cérebro é o fundamento para outros conceitos como o ‘Neurodireito’ e ‘Neuroeconomia’ que buscam novas maneiras de tratar problemas tradicionais de suas respectivas áreas. Na política não foi diferente, e este desejo deu luz ao que chamamos de ‘Neuropolítica’.
A neuropolítica é uma área de pesquisa que incorpora métodos neurocientíficos de análise sobre o funcionamento do cérebro, a cognição e comportamento com o intuito de explicar e/ou influenciar fenômenos políticos. Em outras palavras, é uma forma de encontrar no cérebro respostas para problemas que envolvam comportamentos políticos.
O campo da neuropolitica, apesar de ainda ser relativamente pequeno, ganhou forma e tem crescido em paralelo com o surgimento de técnicas modernas de imagem cerebral como a ressonância magnética funcional (fMRI), que são capazes de detectar níveis de ativação cerebral em diferentes regiões, tornando assim possível um estudo mais aprofundado do comportamento humano e possibilitando um maior entendimento de atitudes e decisões relacionadas a política.