Cristiane Britto reconheceu que houve aumento da participação das mulheres nas eleições municipais, mas acredita que ainda há muitos obstáculos para serem superados.
O diretor-executivo do Interlegis, Márcio Coimbra, conduziu a Live “O Papel da Mulher e o Legislativo”, com a Secretária Nacional de Políticas para Mulheres do Governo Federal, Cristiane Britto. Os gestores reconheceram o aumento da participação feminina na política, mas concluíram que é preciso avançar mais. De acordo com a secretária, o país passou por transformações significativas, mas a proporção de mulheres em cargos públicos ainda é tímida.
— Por anos ouvimos falar, mesmo que de uma forma sutil ou subliminar, que a política não era espaço para mulheres. Mas isso tem mudado. A cabeça da mulher brasileira mudou, ela tem se conscientizado que a política também é seu lugar. Estamos avançando, mas não na proporção e no ritmo que deveria ser — avaliou.
Para Cristiane Britto, o novo cenário abrange um público bem maior, inclusive a juventude.
— Nas eleições de 2018 tivemos um avanço histórico nas candidaturas femininas em relação à faixa etária de 20 a 30 anos. Isso significa que nossos jovens estão se interessando cada vez mais cedo por política, essa é uma mudança comportamental. As expectativas para o futuro são boas, mas a gente precisa mobilizar mais a sociedade, além de avançar mais em leis e no ambiente partidário também — ressaltou.
O diretor-executivo do Interlegis, Márcio Coimbra, anunciou a parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) para a capacitação de mulheres que já estão em um mandato parlamentar e, também, a realização de cursos para as candidatas a cargos públicos nas próximas eleições.
— Queremos construir políticas para um país melhor, para que a mulher tenha voz. Por meio dessa parceria entre os poderes Executivo e Legislativo, nós queremos alcançar toda a sociedade brasileira. Aumentando a participação feminina na política, nós vamos impulsionar a elaboração de políticas públicas que beneficiem as mulheres — explicou Coimbra.
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