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Vereadores da Câmara Municipal de Vilhena-RO visitam a sede da UVB em Brasília-DF

Os vereadores Adilson José, França Silva e Rafael Maziero estiveram na manha dessa sexta feira visitando a sede da União dos Vereadores do Brasil-UVB em Brasília-DF, para tratar de assuntos referente ao Município e ao Poder Legislativo Municipal.

Os parlamentares estão na capital federal buscando juntos à deputados do estado, demandas para o município de Vilhena.

 

Saiba mais sobre o Município de Vilhena

 

Vilhena é um município brasileiro do estado de Rondônia. Sua população está estimada em 97.448 pessoas, segundo dados de 2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo o quarto município mais populoso de Rondônia.

Com o segundo melhor IDH de Rondônia, a cidade encontra-se em constante expansão nos setores da indústria, comércio e serviços, bem como constitui-se num forte polo agrícola na região. Além disso, a cidade vem se tornando um grande polo educacional, atraindo diversos estudantes de uma macrorregião que abrange a região sul de Rondônia e noroeste do Mato Grosso.

O município é conhecido como Portal da Amazônia, por estar situado na entrada da região Amazônica Ocidental. Também é conhecida como Cidade Clima da Amazônia, por ter uma temperatura média menor do que outras cidades da Região Norte. Nos tempos de sua colonização, recebeu a alcunha de Eldorado Amazônico, em referência à cidade de Eldorado que, segundo a lenda dos índios, seria feita de ouro maciço.

O nome “Vilhena” foi denominado por Cândido Rondon em homenagem ao engenheiro maranhense chefe da Organização Telegráfica Pública Álvaro Coutinho de Melo Vilhena. Este, em 1908, foi nomeado pelo Presidente da República Diretor Geral dos Telégrafos.

História

A história da colonização de Vilhena tem algo em comum com muitos outros municípios de Rondônia. Começa no século XX, por volta de 1910, quando o tenente-coronel Cândido Mariano da Silva Rondon construiu, nos campos do Planalto dos Parecis, um posto telegráfico, ligando várias cidades entre Cuiabá e Porto Velho e fazendo com que surgissem vilas ao redor. Tal região, porém, já havia sido desbravada, há cerca de 200 anos, quando bandeirantes, como Antonio Pires e Paz de Barro, denominaram a área como Chapadão dos Parecis.

A Comissão Rondon realizou a obra de ligação telegráfica entre Cuiabá e Santo Antônio do Rio Madeira, promovendo a ruptura do isolamento do oeste amazônico. Os trabalhos iniciaram no ano de 1907, no governo Afonso Pena, e foram concluídas em 1912 no governo Hermes da Fonseca. As picadas abertas na mata serviriam anos depois para a trilha da BR-029 (atual 364) e proporcionaram o surgimento de povoados que se transformaram em municípios do estado (Vilhena, Pimenta Bueno e Jaru). O ponto Final da linha telegráfica ultrapassou Santo Antônio do Rio Madeira e chegou a Porto Velho, em Rondônia.

Em 1909, o tenente-coronel Cândido Mariano da Silva Rondon, que atuava como chefe da comissão e construção da linha telegráfica de Mato Grosso-Amazonas, liderou uma expedição de 42 homens por regiões amazônicas. Em determinado ponto, ergueu um acampamento, visando a realizar estudos sobre o ecossistema e o comportamento dos povos indígenas. Era então desenhado o esboço originário da cidade de Vilhena, no que viria a ser o Estado de Rondônia.

O trabalho de Rondon seria completado alguns meses mais tarde com o estabelecimento de uma estação telegráfica, nas margens do Rio Piracolino. A região da atual cidade de Vilhena distancia-se cerca de cinco quilômetros desse rio.

Em 1938, o posto telegráfico de Vilhena tinha como habitantes apenas duas famílias. Abandonadas pela administração de linha telegráfica havia 8 anos, viviam da criação de bodes e cabras. Esse é o testemunho de Claude Lévi-Strauss, que relatou sua passagem pela região em seu livro Triste Trópica.

Durante quase 50 anos, foi o Posto Telegráfico da passagem do homem civilizado por esta região e, somente ao final da década de 1950, a sua presença tornou-se mais efetiva. No ano de 1959, o presidente Juscelino Kubitschek iniciou a BR-29 (Brasília/Acre), atual BR-364, que integrava a região Norte com as demais regiões do País. Vilhena é à entrada da Amazônia Ocidental, o que permite receber a denominação “Portal da Amazônia Ocidental”, e teve seu povoamento caracterizado por vários fatores:

Fluxo migratório das regiões mais populosas do País (sudeste/sul) á procura de novas áreas para melhoria do desenvolvimento econômico.

A existência de um clima saudável, próprio da região do Planalto;

As riquezas das matas locais (muita madeira, hoje quase esgotada); e

A construção da verdadeira rodovia de interligação (Brasília/Acre): BR-364.

Rafael Maziero, França Silva e Adilson José

 

Município de Vilhena-RO

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