Os vereadores cobraram mais divulgação por parte da Prefeitura e da Empresa São José sobre a tarifa de ônibus especial a R$ 1 aos domingos. Segundo eles, no domingo, quando o novo valor passou a vigorar, muitos usuários reclamaram do fato de o novo valor só ser válido para quem utiliza o cartão magnético. O vereador Tony Hill (PSDB) disse que muitas pessoas não conseguiram se beneficiar do novo valor. “O pessoal não sabia que era só para quem tinha o cartão e foi surpreendido. Em dinheiro, acabaram tendo que pagar o valor normal de R$ 4,10. Acho que a Prefeitura falhou em não fazer uma campanha a respeito”.
Os usuários também reclamaram de ter que carregar o cartão com o valor equivalente ao de duas passagens. “Muitas pessoas foram só com R$ 2, que era o valor de duas passagens aos domingos, mas a recarga do cartão só é feita no valor normal (R$ 8,20). Também não puderam usar”, disse Tony Hill.
O vereador Corrêa Neves Jr (PSD) voltou a cobrar a formação de um grupo técnico para discutir os termos da próxima licitação do transporte. “Acho que, além de cobrar melhorias agora, temos também que nos preocupar com o futuro. Para evitar que os mesmo problemas e erros se repitam, é importante essa casa cobrar o início imediato dos trabalhos para pensar a próxima licitação”.
Remoção de animais é, de novo, alvo de reclamações
Os problemas relacionados à falta de remoção de animais mortos, feridos ou soltos em vias públicas voltaram a ser discutidos na Câmara, ontem.
Adérmis Marini (PSDB) disse que o serviço continua sem funcionar, o que tem feito com que pessoas ligadas à proteção dos animais acabem tendo que atuar. “Um deles é o Marcos Scoob. Tem até um vídeo nas redes sociais com ele atendendo um cachorro. O problema é que ele foi denunciado pela Prefeitura por estar fazendo esse serviço. É um absurdo.”
Della Motta (Podemos) reforçou. “O telefone para a remoção de animais realmente não funciona. Já liguei e ninguém atende.”
Vereadores voltam a cobrar Prefeitura sobre o ‘Esqueleto’
O vereador Della Motta (Podemos) apresentou mais um requerimento pedindo providências ao município quanto ao prédio abandonado que ficou conhecido como “esqueleto”, no Jardim Lima. Ele quer que a Prefeitura cerque o imóvel.
“Essa não é a primeira vez que venho aqui pedir providências e novamente aquele prédio está sendo usado por bandidos”. O vereador Nirley de Souza (PP) disse que, na semana passada, a Prefeitura teve uma reunião com o Ministério Público que recomendou que a Prefeitura não mexa no imóvel (atualmente de propriedade do Estado) até que a transferência para o município seja concluída.