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Uso de Inteligência Artificial para Promover Integridade e Combater Corrupção em Cidades Inteligentes

 

A integração da inteligência artificial (IA) nas cidades inteligentes oferece um potencial significativo para promover a integridade e combater a corrupção, especialmente dentro dos princípios de Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG). Ao adotar modelos preditivos, preventivos, concomitantes e posteriores, as cidades podem fortalecer sua transparência e responsabilidade, criando ambientes urbanos mais justos e eficientes.

1. Modelo Preditivo
A IA pode ser utilizada para identificar padrões de comportamento e prever áreas de risco de corrupção. Algoritmos de aprendizado de máquina analisam grandes volumes de dados, como transações financeiras, contratos públicos e históricos de denúncias, para detectar anomalias. Essa abordagem permite que gestores públicos antecipem problemas antes que eles se tornem críticos, possibilitando ações corretivas.

2. Modelo Preventivo
Na fase preventiva, a IA pode ajudar a criar políticas e sistemas que desencorajem a corrupção. Isso inclui a automação de processos, como licitações e contratações, utilizando plataformas que garantam transparência e rastreabilidade. Ferramentas de IA também podem educar os funcionários públicos e cidadãos sobre comportamentos éticos e a importância da integridade, promovendo uma cultura de prevenção.

3. Modelo Concomitante
Durante a execução de projetos e políticas públicas, a IA pode monitorar em tempo real as atividades governamentais. Sistemas de análise de dados podem detectar irregularidades à medida que ocorrem, permitindo uma intervenção imediata. Por exemplo, o uso de câmeras inteligentes e sensores pode ajudar a monitorar obras públicas, garantindo que os recursos sejam utilizados de maneira adequada e que os padrões de qualidade sejam seguidos.

4. Modelo Posterior
Após a implementação de políticas, a IA pode ser usada para auditorias e avaliações de desempenho. Análises pós-implementação ajudam a entender o impacto das ações tomadas e a identificar falhas ou desvios. Isso cria um ciclo de feedback que não só aumenta a responsabilidade, mas também aprimora a eficácia das futuras iniciativas.

Conclusão
A adoção de inteligência artificial no combate à corrupção em cidades inteligentes representa um passo significativo em direção a uma gestão pública mais ética e responsável. Ao integrar abordagens preditivas, preventivas, concomitantes e posteriores, as cidades podem não apenas reduzir a corrupção, mas também fortalecer a confiança da população nas instituições. Assim, a IA se torna uma aliada fundamental na promoção dos princípios ESG, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a integridade nas administrações públicas.

A palestra foi ministrada por Barbara Krysttal, gestora de políticas públicas e analista de inteligência antiterrorismo.

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