Painel Mulheres na política, o que mais pode ser feito é debatido na XXII Marcha dos Legislativos Municipais em Brasília, o painel foi coordenado pelo Fórum parlamentar da UVB, e convidadas , o fórum tem como presidente a vereadora de Luiz Eduardo Magalhães/BA, Zezília Martins.
O tema em debate foi apresentado pela palestrante Irismar Melo , advogada, pós graduada em Direito Público com Ênfase em Constitucional, Pós Graduada em Direito da Mulher e Advocacia Feminista, Pós Graduada em Direito Privado e a Nova Advocacia, Pedagoga, Psicopedagoga e Mestre em Educação. Presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB Subseção/Marabá. Servidora Pública, Presidente do Partido Progressistas – PP de Marabá, Ex. Vereadora de Marabá/Pará por três mandatos consecutivos e Primeira Presidente do Fórum Nacional da Mulher Parlamentar da UVB.
Que apresentou os índices sobre a violência política de gênero que é impulsionada pela ideia do papel social e cultural atribuído às mulheres, um estereótipo de gênero , considerado uma opinião ou preconceito generalizado sobre atributos ou características que mulheres e homens têm ou deveriam ter ou os papéis sociais que ambos desempenham ou deveriam desempenhar. Um estereótipo de gênero é prejudicial quando nega um direito, impõe um fardo, limita a autonomia da mulher, a tomada de decisões sobre sua vida e seus projetos vitais ou seu desenvolvimento pessoal ou profissional.
Como sugestão Dra. Irismar deixou as participantes o que pode ser feito, ações urgentes na implementação de ações afirmativas, com vistas a promoção de inclusão política para mulheres, objetivando eliminar as desigualdades historicamente acumuladas e assegurar resultados positivos no que se espera quanto ao aumento da presença das mulheres atuando em posições de liderança e representação nos cenários de deliberação e decisão brasileiros, fomentando a abertura e fortalecendo a caminhada das mulheres no campo político. A Complementação da política de ação afirmativa de cotas de gênero sugere que aprimoramentos na aplicação dessas políticas precisam ocorrer, e para tanto, se faz necessário, que todos os aspectos da política de cotas sejam de fato aplicados pelos partidos. Difusão de ações educativas, conjuntamente, visando a redução/erradicação das diferenças históricas produzidas em relação à subjugação das mulheres nas diversas dimensões sociais no Brasil.