O jornalista Sérgio Camargo, presidente da Fundação Cultural Palmares, ao agredir Zumbi dos Palmares tenta apagar da história do Brasil um dos seus mais importantes legados.
Esquece este renegado e provocador que Zumbi deixou de ser um indivíduo há muito tempo. Seu nome é lembrado e reverenciado atualmente mais como símbolo de um período histórico marcado pela exploração do trabalho escravo e da luta por liberdade do nascente povo brasileiro.
Zumbi tem seu nome associado à palavra liberdade, lembra a luta para conquistá-la e a coragem de um povo que não se curvou e aceitou enfrentar seus agressores, mesmo sacrificando suas vidas. É esse exemplo que incomoda quem professa o autoritarismo.
Este pau-mandado do presidente Bolsonaro preferiria comemorar os feitos mercenários do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, uma espécie de miliciano da época.
Sérgio Camargo tenta entrar para a história como alguém que realizou a segunda degola de Zumbi e depois, ajoelhado na Av. Paulista, ofereceu numa bandeja sua cabeça aos herdeiros da monarquia.
Essa pretensão não se realizará. Uma herança histórica não se desfaz com palavrões e agressões.
Só lamento não existir mais o lugar reservado na história para o legado de Sérgio Camargo. Desde 2018 que a Prefeitura de Murici, aqui em Alagoas, fechou o Lixão da cidade.
Anízio Amorim, Vereador Anizão por Murici – Alagoas
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