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Ministro Nardes receberá Medalha Fernando Dias Oliva

O Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), João Augusto Ribeiro Nardes, será homenageado com o Mérito Legislativo UVB, Medalha Fernando Dias Oliva, durante o Encontro Nacional de Legislativos Municipais, que acontece de 07 a 10 de novembro, na cidade de Canela/RS.

Nardes deverá palestrar aos presentes sobre a Lei da Governança onde irá propor uma reflexão sobre a sua importância para os municípios e para o Brasil. “Os cidadãos precisam enxergar a floresta inteira, e não apenas uma árvore. Eu quero dizer que a sua atitude deve beneficiar a todos. Governança é cuidar dos seus filhos, da sua comunidade e da sua família”, destacou.

João Augusto Ribeiro Nardes, nasceu em Santo Angelo/RS em 13 de outubro de 1952, foi um político brasileiro e é membro do Tribunal de Contas da União.

Augusto Nardes é graduado em administração de empresas pela Fundames (atual Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões), em Santo Ângelo, pós-graduado em política do desenvolvimento e mestre em estudos de desenvolvimento, pelo Institut Université d’Études, em Genebra, na Suíça.

Nardes iniciou sua carreira política como vereador em Santo Ângelo, entre 1973 e 1977. Foi deputado estadual, entre 1986 e reeleito em 1990 já pelo Partido Progressista Renovador.

Em 1994 elegeu-se deputado federal, sendo reeleito em 1998 e 2002.

Renunciou ao mandato de deputado federal para assumir o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União.

Com a aposentadoria do ministro Humberto Souto em 2004, coube à Câmara dos Deputados indicar o substituto à vaga e Nardes obteve a indicação do PP.

Houve quatro candidatos e, por votação secreta, Nardes venceu com 203 votos, contra os 137 votos dados ao deputado José Pimentel (PT-CE), 75 a Osmar Serraglio (PMDB-PR) e 55 votos ao deputado Carlos Nader (PFL-RJ), com 7 votos em branco. Confirmado pelo Senado e nomeado pelo Presidente da República, renunciou ao mandato de deputado federal para assumir o novo cargo em 20 de setembro de 2005.

Em 2015, Nardes foi relator da análise das contas presidenciais do ano anterior, de mandato da presidente Dilma Rousseff (PT), que resultou na histórica rejeição das contas presidenciais por unanimidade no dia 7 de outubro. Foi a primeira rejeição desde o governo Getúlio Vargas. Nos meses que antecederam ao julgamento, quando o resultado deste já se mostrava previsível, a Advocacia Geral da União intentou afastar o ministro da relatoria, por sua parcialidade e antecipação de voto. A AGU não obteve êxito, e o resultado da análise das contas, em conformidade com o entendimento de Nardes, obteve apoio de autoridades no assunto.

SOBRE A MEDALHA:

Idealizador, fundador e primeiro presidente da UVB.

O santista Fernando Dias Oliva nasceu em 1928 e dois anos depois a família mudou-se para Lagarto, em Sergipe. Lá, foi estimulado pelo primo, Dionísio de Araújo Machado, ex-governador daquele estado, a ingressar na política. Voltando para Santos, Oliva participou da fundação do Partido Democrata Cristão (PDC), no qual permaneceu até a decretarão do Ato Institucional nº 5, quando se transferiu para a Arena.

Oliva foii eleito vereador aos 27 anos, pela primeira vez, em 1º de janeiro de 1956, e reeleito, sucessivamente, exercendo o cargo por 36 anos, filiado depois aos extintos partidos PST e Arena, além do PDS e PTB, este último até dezembro de 1992, quando terminou seu último mandato legislativo.

Após 1992, exerceu o cargo de assessor político da Presidência da Câmara de Santos, durante a gestão de Maria Lúcia Prandi.  Formou-se em Direito pela Faculdade de Bragança Paulista em 1972.

Cinco vezes presidente da Câmara, Oliva – conhecido por sua eloquente oratória, inteligência, capacidade de articulação e negociação – recebeu quase uma centena de títulos de Cidadão Emérito, conferidos por diversas cidades e capitais brasileiras.

Autor dos estatutos do Magistério Municipal e do Funcionalismo Público. Em 16 de novembro de 1964, junto com outros vereadores, fundou na cidade de Recife/PE, a União dos Vereadores do Brasil – UVB, permanecendo na presidência por mais de uma década, trabalhou pela valorização do poder legislativo e a defesa do municipalismo.

Fundou e presidiu o Círculo Operário de Santos e a Escola Santo Inácio, voltada ao amparo e encaminhamento de crianças carentes.

Oliva participou da Revolução de 64, quando foi orador da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, mas logo se rebelou contra o sistema, quando não conseguiu impedir a cassação do mandato do prefeito José Gomes, que não era aceito pelas elites de Santos.

Aos 66 anos, Oliva faleceu em 15 de maio de 1994, vítima de enfarto. Casado com Nazareth Carneiro Branco de Oliva, teve dois filhos: José Fernando e José Fabiano.

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