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Mais de 700 municípios brasileiros descumpriram a cota de gênero nas eleições municipais de 2024

Vigente desde 1997, norma exige que partidos assegurem mínimo de 30% e máximo de 70% de candidaturas de cada gênero

Apesar do aumento no número de candidaturas femininas nas eleições municipais deste ano, o caminho até a equidade na política ainda é longo: segundo a nota técnica publicada  pela Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, por meio do Observatório Nacional da Mulher na Política, 772 municípios desrespeitaram a lei que garante rserva de pelo menos 30% de candidaturas femininas; o numero equivale a 13,9% das cidades brasileiras.

Em números absolutos, foram registradas 279.011 candidaturas masculinas e 152.930 femininas, correspondendo a 64,59% e 35,41%, respectivamente. Em comparação com as eleições passadas, de 2020, a melhora é significativa: naquele ano, a cota não foi cumprida em 1.304 municípios.

É importate destacar, no entanto, que nesta eleição houve uma baixa significativa de registros de homens (-55 mil) e mulheres (-22 mil) em relação ao pleito anterior.

O Estado com menor participação de candidaturas proporcionais de mulheres é o Rio de Janeiro, com 34,29%. O Mato Grosso do Sul, em contrapartida, tem a maior proporção, com 36,48% – articipação feminina nas candidaturas à vereança.5 mil) e mulheres (-22 mil) em relação ao pleito anterior.

O Estado com menor participação de candidaturas proporcionais de mulheres é o Rio de Janeiro, com 34,29%. O Mato Grosso do Sul tem a maior proporção, com 36,48% – na capital, Campo Grande, duas mulheres disputam o segundo turno para a prefeitura: Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União). Os demais estados têm uma variação de 34% a 36% de participação feminina nas candidaturas à vereança.

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