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Congresso Nacional vai reforçar segurança para a posse de deputados e senadores

Pacote de medidas deve ser lançado para garantir o retorno das atividades previsto para 1º de fevereiro, em Brasília

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou  que a segurança será reforçada em todo o DF (Distrito Federal) para a posse no Congresso.  O evento acontece no dia 1º de fevereiro. Lira estava acompanhado da governadora em exercício do DF, Celina Leão, e o interventor federal na segurança da capital, Ricardo Cappelli.

Um pacote de medidas deve ser lançado para atingir principalmente a área central de Brasília, onde está a Esplanada dos Ministérios, Congresso, STF e Palácio do Planalto.

A governadora do DF, Celina Leão, informou que o efetivo policial vai passar de 248 para 500 PMs de imediato na região da Praça dos Três Poderes.

Os três prédios, Congresso, Palácio do Planalto e STF, foram alvo de manifestantes no domingo (8), que destruíram parte do patrimônio. Mais de 2 mil pessoas foram presas e levados para penitenciárias do DF. Algumas estavam em um acampamento numa área do Exército. Destas 1.150 continuam detidas, entre elas, o governo de Santa Catarina confirmou que são aproximadamente 50 do estado. Até a tarde desta segunda-feira (16), seguiam em audiências de custódia.

“Nossa preocupação, agora, é com a posse de 513 deputados e 81 senadores. Temos que ter clareza de que muitas pessoas vão se deslocar de todos os lugares do Brasil para Brasília e de que é importante que estejamos atentos, com um plano de segurança preventivo bastante rígido”, disse o presidente da Câmara, Arthur Lira.

Juntamente com a governadora do DF e o interventor federal, Lira visitou o prédio onde funciona o Batalhão da Polícia Militar (PM) responsável pelo patrulhamento ostensivo na área da Praça dos Três Poderes.

Já dentro do Congresso, funcionários continuam o trabalho para reparar os estragos causados durante as manifestações. O tapete verde da Câmara está sendo trocado e, no Senado, o tapete azul passa por limpeza. As vidraças ainda não foram colocadas de volta. Somente na Câmara o prejuízo com equipamentos foi de mais R$ 3 milhões.

*Com informações do portal R7 e AFP

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