À frente da Câmara de Vereadores de São Gonçalo pelo terceiro biênio consecutivo, o vereador Diney Marins (PSB) afirma que a prioridade da Casa é investir na gestão transparente, na informatização dos setores e na atualização constante do canal com a população. Porém, o parlamentar, que rege a mesa diretora até dezembro do ano que vem, quer mais. Dentre as novas atividades, o projeto de destaque prestes a entrar em vigor é a implantação da TV Câmara em tempo real.
De acordo com o vereador, desde o primeiro mandato, suas principais bandeiras são: acessibilidade, educação, segurança e o incentivo ao esporte. Dentre os Projetos de Leis (PL) elaborados por ele, os que mais se destacaram foram o de criação do programa “Banco de Remédios”, a concessão do desconto de 50% nos restaurantes do município às pessoas que passaram pelo procedimento bariátrico e a obrigatoriedade da instalação de sinais sonoros nos semáforos.
“Como vereador, cobro do Estado melhorias para a cidade. Recentemente, pedi providências do secretário estadual de cultura sobre a Fazenda Colubandê. Outra reivindicação minha é o aumento do policiamento. Fora isso, busco verbas com deputados federais para diversas áreas. Na saúde, quero conseguir a construção de um hospital federal. E no esporte, a construção de rampa de skate”, explicou.
Representando a cadeira mais alta da Casa, Diney destacou que, durante sua gestão, foi criada a “Comissão Representativa de Sustentabilidade”, com o objetivo de fomentar práticas sustentáveis no ambiente de trabalho; além da inauguração do Centro Cultural, realização de concurso público e ampliação do atendimento da Coordenadoria de Defesa do Consumidor (Codecon).
“Com certeza, este tem sido o ano mais difícil para o desenvolvimento do trabalho do Legislativo por conta da crise do Estado. Não conseguimos aprovação de leis e dar sequência a diversos projetos”, afirmou.
No plenário da última quinta-feira, houve um bate-boca entre parlamentares depois do presidente apresentar um ato convocatório de antecipação das eleições. Um grupo de 18 vereadores ligados ao governo municipal acusou o atual regente de articular a votação para antecipar as eleições da nova mesa diretora. No entanto, para Diney, a relação entre os poderes Executivo e Legislativo é “de respeito, visando sempre o bem comum e a melhoria da qualidade de vida da população”.
Colocando um ponto final na história, já que a Procuradoria da Casa definiu que a eleição só poderá ocorrer em junho de 2018, o parlamentar revelou ser candidato natural à reeleição. “Temos planejamento de ações para ampliar e melhorar os serviços prestados pela Casa à população. Então, queremos dar sequência a este programa”, concluiu.
Fonte: O SÃO GONÇALO
