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Ao criticar proposta sobre fundo eleitoral, Davi afirma que Senado defende brasileiros e democracia

— Eu sou muito feliz em viver em um país democrático. Muitos lutaram para que tivéssemos a possibilidade de exercer o direito do voto. Eu vou continuar trabalhando para defender a democracia e vou respeitar aqueles que defendem a demagogia. Mas eu vou defender a democracia, e deixo que outros defendam a demagogia — disse.

Segundo Davi, o governo federal e o Parlamento estão fazendo o possível para destinar centenas de bilhões de reais para o enfrentamento da pandemia e de seus efeitos na saúde pública, na economia, no emprego e na renda. Ele ressaltou que quase R$ 500 bilhões já estão previstos para socorrer empresas, trabalhadores e a população em geral, por meio de medidas provisórias e projetos de lei, e que parte desses recursos já foram liberados. Para ele, o fundo eleitoral de R$ 2 bilhões é um preço razoável para se financiar a democracia brasileira nas eleições de 2020.

— Como presidente do Senado e chefe de Poder Legislativo, eu me mantenho na linha de respeito às instituições, da defesa da democracia e dos brasileiros. Sei o tamanho de minhas responsabilidades. Estamos nós todos aqui defendendo a vida dos brasileiros, aprovando matérias importantes, apoiando o governo nas ações fundamentais, focados em salvar as vidas dos brasileiros, focados em iniciativas que protegem as empresas, que protegem os empregos dos brasileiros. Eu vou trabalhar, junto com vossas excelências, para defender a vida dos brasileiros e defender a vida da democracia — afirmou Davi.

O pronunciamento do presidente do Senado foi apoiado pelo líder do PDT, senador Weverton (MA), e pelo líder do PT, senador Rogério Carvalho (SE). Também apoiou Davi o senador Angelo Coronel (PSD-BA).

Na opinião de Weverton, o Congresso Nacional está sendo protagonista ao dar respostas rápidas para ajudar os brasileiros diante da calamidade pública causada pela pandemia, aprovando matérias em prol de cidadãos, empresas, trabalhadores e população carente.

— O nosso foco tem que ser o povo. Não é deficit, não é superavit; é a defesa intransigente da nossa população. Temos que ser intransigentes na defesa da democracia, na defesa do Estado democrático de direito e do livre exercício da atividade política — declarou o líder do PDT.

Rogério Carvalho afirmou que o financiamento público de campanhas eleitorais significa financiar a democracia. Ele condenou o que chamou de “discurso fácil e populista” de alguns parlamentares.

Angelo Coronel também criticou aqueles que defendem o uso do fundo eleitoral para outros fins e disse que essas pessoas estão “jogando para a torcida”.

— Vamos deixar a hipocrisia de lado e trabalhar pela democracia e pelo povo brasileiro — declarou o senador pela Bahia.

Já o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) pediu apoio dos demais senadores para o seu projeto de lei (PL 870/2020) que autoriza os diretórios nacionais dos partidos políticos a doarem recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (também conhecido como fundo eleitoral) para ações incluídas em políticas de enfrentamento de emergências de saúde pública, de calamidade pública ou de desastres naturais.

fonte: https://www12.senado.leg.br/

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