Representantes de funerárias procuram Câmara de Vereadores e reclamam de empresas irregulares
— 20/01/2018Rondonópolis/MT – Os empresários, donos de funerárias de Rondonópolis, procuraram o presidente da Câmara, vereador Rodrigo da Zaeli (PSDB), para reclamarem da oferta de planos funerários e seguros de vida feitos por uma empresa irregular, sem alvará e permissão para exercerem a atividade na cidade. Segundo eles, a empresa Economy Brasil solicitou, junto à prefeitura, a permissão para prestar serviço na cidade, mas este não foi autorizado e desde então vem vendendo planos irregularmente.
Na terça-feira (16), durante a ordem do dia da Casa de Leis, os empresários apresentaram aos vereadores a revolta por parte da categoria. Eles alegam pagarem seus impostos assiduamente e estão sendo prejudicados, pois a empresa oferece os mesmo serviços que eles, mas por um valor bem abaixo do cobrado. “Há serviços oferecidos por nós que estão mais baratos que os deles, mas eles vendem o que não podem entregar como o translado de um país para outro apenas pelo preço da mensalidade. Isso é inviável, estão enganando a população. Além do que, eles não têm condições de entregar isso para o usuário”, explicou Rafael Silva Castilho, proprietário da Funerária Rondonópolis.
Entre os questionamentos feitos pelos vereadores, está o do parlamentar Jailton do Pesque Pague (PSDB), sobre haver ou não interesse dos empresários da cidade em firmar contrato com a empresa, bem como, se houve algum contato com representantes da Economy Brasil. “Precisamos saber quais são os interesses de vocês para nos posicionarmos e defendermos a categoria”, destacou.
“Não queremos nenhum tipo de contato com eles, pois estão irregulares e enganam a população. Queremos apenas que a lei seja cumprida e que os que vierem pra cá, prestem um serviço de qualidade, pagando seus impostos e gerando emprego e renda para o município”, explicou o empresário Celso Castrequine, da Funerária Perpétuo Socorro.
O presidente da Câmara de Rondonópolis convidou os vereadores para fazerem um documento direcionado ao Procurador Geral do Município e ao Ministério Público, solicitando providências com relação ao caso. “É preciso que este caso seja apurado e se, de fato a empresa estiver inapta, deve ser impedida de prestar o serviço na cidade”, concluiu.
fonte www.agoramt.com.br