Servidores bloqueiam entrada de vereadores em Câmara e impedem votação de projetos de reforma de estatuto

Servidores bloqueiam entrada de vereadores em Câmara e impedem votação de projetos de reforma de estatuto

Caso ocorreu nesta quinta-feira (13), no município de Barreiras, na região oeste da Bahia.

Servidores municipais de Barreiras, na região oeste da Bahia, invadiram a Câmara de Vereadores da cidade, nesta quinta-feira (13), e impediram a votação pelos vereadores de dois projetos de lei que propõem a reforma do estatudo da categoria.

Os servidores alegam que não houve diálogo com a categoria para a elaboração das propostas e que, se aprovadas, terão direitos excluídos.

Os manifestantes impediram a entrada dos vereadores no plenário e, por conta disso, a sessão foi cancelada. Seria a primeira das duas votações que podem levar à aprovação das propostas. No local, os servidores entoaram palavras de ordem e fizeram um “apitaço”.

Sem acesso ao plenário, quase todos os vereadores que comparaceram à Câmara deixaram o prédio meia hora depois do horário marcado para o início da sessão. Como o recesso parlamentar já está valendo, não há agora nenhuma previsão de quando uma nova sessão será marcada.

Pelo regimento, no entanto, o presidente da Casa pode convocar uma sessão extraordinária, mas não se sabe se isso deve ocorrer. “A qualquer momento ele pode convocar, só que ele tem que nos mandar um ofício com cinco dias de atencedência para que aconteça a [sessão] extraordinária”, destacou o vereador Nereu do Gás.

O vereador Vivi Barbosa diz que é preciso diálogo. “É um projeto que mexe muito com o estatuto. Mexe com o estatuto do servidor, direitos garantidos e tem que ter um diálogo muito com a categoria”, disse.

O sindicato dos servidores diz que a categoria está aberta à negociação, mas que se isso não acontecer, os servidores podem paralisar as atividades. “Queremos sentar na mesa e discutir todos os pontos que se referem a retirada de direitos desses servidores. O segundo passo é que nós já notificamos hoje o prefeito Zito Barbosa, de que iremos deflagrar greve caso o projeto seja aprovado”, declarou a presidente do sindicato, Carmélia da Mata.

Fonte: G1

UVB - União dos Vereadores do Brasil