A ex-secretária nacional de Políticas para as Mulheres, Cristiane Britto, tomou posse como ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos nesta quinta-feira (31). Cristiane, que integra a estrutura da pasta desde 2019, substituirá Damares Alves. A cerimônia de posse dos novos ministros do Governo Federal ocorreu no Palácio do Planalto.
Presente na solenidade, o presidente da República, Jair Bolsonaro, agradeceu aos ministros que deixam seus cargos e assegurou apoio àqueles que assumem a continuidade dos trabalhos.
“Quero agradecer aos ministros que nos deixam hoje. Tenho certeza de que serão vitoriosos para o bem de seus respectivos estados e do nosso país. Aos que estão chegando, os ministérios são de vocês. Sejam fortes, sigam o exemplo de seus antecessores. Sei que vocês são de confiança. Boa sorte, vamos em frente, que o Brasil é nosso”, encorajou.
“Não foi fácil estabelecer o diálogo com a sociedade, os movimentos, conduzir temas tão delicados. Mas buscamos os invisibilizados, trouxemos pautas que estavam esquecidas e universalizamos direitos. Não houve retrocesso nas políticas públicas de direitos humanos no Brasil. O governo priorizou a pauta da mulher e trouxe para o foco das políticas públicas o fortalecimento dos vínculos familiares”, destacou Damares.
Cristiane Britto assume o ministério com o objetivo de reforçar ações que visam à proteção e à promoção dos direitos humanos com foco em mulheres, famílias, crianças e adolescentes, juventude, pessoas idosas, pessoas com deficiência, povos e comunidades tradicionais e minorias étnicas e sociais. A indicação foi oficializada hoje, após nomeação publicada no Diário Oficial da União (DOU).
“Substituir a ministra Damares é uma responsabilidade enorme, mas eu sei que ela me confiou essa missão porque quer assegurar a continuidade dos trabalhos. Construímos e desenvolvemos projetos e ações que já estão mudando a realidade de milhares de brasileiros, considerando a diversidade do Brasil”, afirmou a nova ministra.
Cristiane é uma defensora do diálogo multiatores como meio de promover o reconhecimento e a valorização da dignidade da pessoa humana e combater todas as formas de violência, preconceito, discriminação e intolerância. “Os entes federados e a sociedade civil devem caminhar juntos para assegurar o protagonismo à população mais vulnerável”, defendeu.
Proteção à mulher
Desde 2019, a Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM/MMFDH) tem envidado esforços para a articulação de iniciativas voltadas ao enfrentamento à violência, à participação das mulheres na política e à relação entre a maternidade e a qualificação profissional.
A secretaria tem sido responsável por diversos programas e ações criadas na gestão do Governo Bolsonaro como Programa Mães do Brasil, Programa Mulher Segura e Protegida, Plano Nacional de Enfrentamento ao Feminicídio, Projeto Mais Mulheres na Política, Projeto Qualifica Mulher e outras ações para a erradicação do escalpelamento no Brasil.