O governo federal anunciou que fechou um acordo com a Universidade de Oxford e um laboratório, ambos do Reino Unido, para a produção futura de uma vacina contra a covid-19. A notícia foi recebida com esperança e comemoração por vários senadores, que se manifestaram em redes sociais nos últimos dias. A vacina ainda está em desenvolvimento, mas já está sendo testada em voluntários brasileiros.
Para o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), a parceria é uma “ótima notícia”. Ele explica que o acordo prevê transferência de tecnologia para o Brasil.
O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) informou que o acordo envolve a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Universidade de Oxford e a empresa biofarmacêutica AztraZeneca, e prevê a produção de 100 milhões de doses no Brasil assim que possível.
Na opinião do senador Eduardo Braga (MDB-AM), a notícia é boa, mas ele ressalta que a vacina ainda está em testes e que a população não pode relaxar o isolamento social e outras medidas de prevenção.
“É tudo com que mais sonhamos agora: uma vacina contra a covid-19! Mas não dá para comemorar por antecipação nem para afrouxar o isolamento e os cuidados para evitar o contágio. Ainda não está de fato comprovada a eficácia da vacina”, escreveu Eduardo Braga no Twitter.
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) elogiou o governo pela iniciativa. Ela disse que essa vacina é, no momento, a mais promissora contra a covid-19: “Pandemia se combate com ciência e não com fake news”.
Os senadores Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Plínio Valério (PSDB-AM) também divulgaram a notícia em suas redes sociais.
Na semana passada, em audiência pública na comissão mista que acompanha as medidas do governo federal para o enfrentamento da pandemia de coronavírus, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, já havia adiantado aos parlamentares a assinatura do acordo.
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