Coronavírus: Últimas notícias e o que sabemos até esta segunda-feira (22)

Coronavírus: Últimas notícias e o que sabemos até esta segunda-feira (22)

O Brasil atingiu nesta segunda feira (22) a marca de 51.407 óbitos provocados pelo novo coronavírus desde o começo da pandemia no país. Os dados do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte mostraram os registros de 748 mortes nas últimas 24 horas. O número foi superior ao informado pelo Ministério da Saúde um pouco mais cedo.

De acordo com o governo federal, foram 654 novas mortes registradas de ontem para hoje no Brasil. Os dados do ministério apontam um acumulado de 51.271 óbitos. O total de casos, segundo a Saúde, está em 1.106.470, com incremento de 21.432 novos diagnósticos no período. Já os dados do consórcio de imprensa registraram 24.358 novos pacientes infectados, com total chegando a 1.111.348.

Os dados informados às segundas-feiras tendem a ser menores que nos outros dias úteis por causa do esquema de plantão adotado pelas equipes que cuidam das atualizações dos dados aos fins de semana.OMS alerta sobre dados da covid-19 no Brasil Os números do novo coronavírus continuam avançando no Brasil. Neste final de semana, o país superou a marca de 50 mil mortos pela covid-19, e segue como o segundo na lista de países com mais casos e mortes em todo o mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. A marca fez o jornal britânico The Times incluir o Brasil na lista de países a serem evitados devido à pandemia.

Durante a coletiva de hoje, Michael Ryan, diretor-executivo do Programa de Emergências em Saúde da OMS (Organização Mundial de Saúde), abordou a situação do Brasil diante da pandemia e citou dificuldade no rastreamento dos números do país.

“Havia uma alteração de como os dados eram relatados, mas se olharmos os casos em junho, eles se estabilizaram com uma redução aos finais de semana. Não sabemos se os dados recentes são artificiais ou a qual período estão associados. Precisamos entender como os testes estão sendo realizados e relatados”, afirmou.

RJ troca novamente secretário de Saúde Em meio à crise, o Rio de Janeiro perdeu seu segundo secretário estadual de Saúde. Fernando Ferry anunciou hoje a sua saída pouco mais de um mês no cargo. Em um vídeo, Ferry não entrou em detalhes sobre os motivos de sua saída, apenas disse que tentou “resolver os graves problemas” enfrentados em meio à pandemia do novo coronavírus. Quem assume  o cargo é o coronel médico do Corpo de Bombeiros, Alex Bousquet.

Hoje, o estado iniciou mais uma etapa da flexibilização das medidas de restrição impostas em meados de março para conter a pandemia do novo coronavírus com a retomada do transporte intermunicipal.

Bolsonaro enfraquece ministério, diz Teich Os números do novo coronavírus continuam avançando no Brasil. Neste final de semana, o país superou a marca de 50 mil mortos pela covid-19, e segue como o segundo na lista de países com mais casos e mortes em todo o mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

O ex-ministro da Saúde, Neslon Teich, vê a pasta enfraquecida durante a pandemia devido ao estilo de governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “O presidente sempre deixou claro qual a forma dele liderar e governar. Isso a gente vê nos comentários que ele fez. Quando você não é percebido como liderança, isso enfraquece. Até quando você se relaciona com estados, municípios, parlamento, a percepção de uma não-liderança real, ela enfraquece”, disse ao participar do UOL Entrevista

Estudos: dúvida sobre duração de imunidade e teste com voz Os níveis de anticorpos encontrados em pacientes recuperados da covid-19 diminuíram rapidamente dois a três meses após a infecção em pacientes sintomáticos e assintomáticos, de acordo com um estudo chinês, o que cria dúvidas a respeito da duração da imunidade contra o novo coronavírus. Muitos países avaliam permitir que pessoas que tiveram um exame de anticorpos positivo circulem com mais liberdade do que as que não tiveram. O estudo aponta riscos para essa liberação. Outro estudo vem tentando usar a voz como parâmetro para reconhecer pessoas que estejam com a covid-19. Por meio da análise da fala, pesquisadores apoiados pela Fapesp pretendem detectar a insuficiência respiratória, um dos principais sintomas da doença, e identificar mais rapidamente casos suspeitos.

Já o laboratório de genômica Mendelics, em parceria com o Hospital Sírio-Libanês, ambos de São Paulo, está desenvolvendo um teste molecular rápido para poder detectar o vírus Sars-CoV-2. O kit está em estágio avançado de desenvolvimento na UFG (Universidade Federal de Goiás). O exame baseia-se na técnica RT-Lamp, sigla para transcrição reversa seguida por amplificação isotérmica mediada por alça.

Política que dá dinheiro de graça funcionaria no Brasil? Especialistas ouvidos pelo UOL comentam se adotar uma política econômica chamada “dinheiro de helicóptero” seria eficiente devido às consequências sociais e financeiras da crise do novo coronavírus. O plano consiste em distribuir dinheiro para todo mundo, sem nenhuma obrigação ou contrapartida, como forma de estimular novamente a demanda e dar segurança às pessoas para ficarem em casa quando necessário.

Com a economia do Brasil caminhando para uma queda de cerca de 7% em 2020 e o problema da falta de consumo, o “dinheiro de helicóptero” poderia ser utilizado pelo governo para estimular a atividade econômica, segundo economistas.

fonte:https://noticias.uol.com.br/

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