Presidente da UVB realizou live com os temas fundo eleitoral e eleições de 2020
— 23/04/2020O presidente da União dos Vereadores do Brasil-UVB, Gilson Conzatti , realizou na quarta feira (22) a segunda live ao vivo no perfil da entidade no facebook, a transmissão aconteceu no cenário do hotel Iraí, na cidade de Iraí-RS.
Gilson Conzatti, iniciou a live com o tema fundo eleitoral, onde apresentou o posicionamento da entidade, uma questão que a UVB é totalmente contra, sendo que tomou posição em novembro de 2018, após as eleições estaduais e federal. Na oportunidade a UVB reuniu em Brasília, os vereadores candidatos a eleição de deputado, tanto estaduais e como federais, onde foi constatado que a distribuição dos recursos do Fundo Eleitoral, são desproporcionais e a critério das executivas partidárias, uma vez que poucos viram esta verba fundo partidário criado em 2017. Conzatti manifestou que em abril de 2019, durante a macha dos vereadores, foi recebido, acompanhado dos representantes das entidades estaduais, pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, onde trataram do funcionamento do fundo, que na avaliação dos vereadores, precisava ter um equilíbrio e uma igualdade entre as campanhas. Maia foi enfático ao dizer que quem define o critério de distribuição do fundo Eleitoral é a direção de cada partido. Para Conzatti, o financiamento público das campanhas que foi uma enganação para a população que paga a conta, porque esse dinheiro do Fundo eleitoral é direcionado para os presidentes de partidos a nível nacional que definem quem vai receber e o valor, ou seja, não existe um equilíbrio, alguns ganham mais e outro muito menos, então a ideia que se formou o Fundo Eleitoral, eliminando a doação de dinheiro da iniciativa privada nas campanhas seria para igualar as eleições e não foi o que aconteceu, além de ajudar os poucos com muito dinheiro, a população acha que todo mundo ganhou igual e equilibrou as eleições, o que não é verdade, concluiu.
Por este motivo a União dos Vereadores do Brasil -UVB é totalmente contra o Fundo Eleitoral, a UVB já brigou e tentou inverter esse quadro e não conseguiu e agora sabe que a decisão é dos presidentes dos partidos, ou seja os dirigentes partidários que administram esse dinheiro, por isso se torna complicado e agora para as eleições de 2020 mais de 2 bilhões de reais, Conzatti questiona os vereadores e vereadoras se este dinheiro irá chegar aos municípios abaixo de 50 mil habitantes, dinheiro este que a população esta pagando e vai continuar saindo do orçamento da união, e neste momento de pandemia da COVID-19 no pais com o governo distribuindo dinheiro de varias formas para muitas pessoas, o comércio paralisado, a indústria paralisada, a economia paralisada e para irmos para uma eleição, e tirar o dinheiro que poderia ser destinado para a saúde, educação e para o desenvolvimento.
A UVB é contraria ao Fundo Eleitoral, pois acredita que nesse momento em que o pais passa, a verba teria que ser destinada para a saúde, para as ações de monitoramento do COVID-19 e para as ações dos municípios para buscar desenvolvimento, pois com a crise irão perde muita receita, essa é a visão da União dos vereadores do Brasil-UVB, encerrar o Fundo Eleitoral.
Em relação as eleições de 2020, Conzatti, questionou a posição do Tribunal Superior Eleitoral(TSE) sobre a realização de uma eleição virtual de como os candidatos irão apresentar as convenções e manifestações devido as recomendação para que não haja aglomerações , somente campanha virtual? Como o candidato vai levar as proposta e ideias para os eleitores. Não queremos ganhar dois anos de mandato, queremos é salvar nossos municípios, pois a crise vai se espalhar por alguns meses a dificuldade que será as eleições de 2020 afirmou Conzatti.
A posição da UVB é para não ter as eleições em outubro e questionar a justiça eleitoral brasileira e o Congresso Nacional, que quem vai colocar o pé na estrada é o candidato a vereador, candidato a prefeito, candidato a vice prefeito e para isso é preciso de tempo para levar as propostas que é a essência da democracia representativa, sem esse tempo o candidato será prejudicado e muito prejudicado será o eleitor, que poderá não ter acesso total em quem estaria nesta disputa. Conzatti colocou ainda um desafio ao poder legislativo, que ao apresentar uma proposta para as eleições de 2022, que as câmaras diminuissem seus orçamentos entre 15% a 25%, com isso daríamos a nossa contribuição para com o país. Isso é praticar a boa política, pois muito se fala em mudar a politica, Conzatti não concorda com o termo nova ou velha politica e sim em avançar e mudar com atitudes, independente de número de mandatos os de idade do político. na avaliação de Conzatti, temos que mudar a politica com atitude colocando em prática ações positivas e levando-as para discutir com a população.