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A justificativa para retorno foi a de que o afastamento determinado pela Justiça da Paraíba foi de 120 dias e o prazo já tinha sido transcorrido sem que o Ministério Público pedisse prorrogação. A presidente da Câmara de Vereadores de Cabedelo, Graça Rezende (MDB), empossou os vereadores Benone Bernardo da Silva (PRP), Josimar de Lima Silva (PRP), Janderson Bezerril de Brito (PSDB) e Jonas Pequeno dos Santos (PSDB).

De acordo com as investigações do Ministério Público da Paraíba e da Polícia Federal, os quatro afastados empossados tinham sido afastados na sexta 6ª fase da Xeque-Mate. Eles não integravam a lista dos primeiros 10 vereadores que foram alvo da 1ª fase, desencadeada em abril de 2018.

Ainda de acordo com o MP, os quatro vereadores se tornaram suplentes nas eleições de 2016 e teriam recebido das mãos do então prefeito Leto Viana vantagem indevida naquele pleito. Cada um teria recebido R$ 200 mil para integrar a chapa governista (legislatura de 2017 a 2020).

Os réus na ação teriam assumindo, com o recebimento do dinheiro, o “compromisso de satisfazer os interesses pessoais de Leto Viana, de seus aliados (membros da organização investigada), assim como os desejos anticoncorrenciais do empresário Roberto Santiago”, diz trecho da denúncia. Além dos quatro vereadores, o empresário Roberto Santiago e o ex-prefeito Leto Viana foram denunciados na 6ª fase da Xeque-Mate.