Vereadores de Farol-PR requerem, por meio da Acamdoze, correção da tabela do IPRF
— 03/07/2019Vereadores de Farol-PR defendem a importância da correção da tabela do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF). O tema foi discutido durante Assembleia Geral Ordinária da Associação das Câmaras de Vereadores da Microrregião Doze (Acamdoze), no sábado (29), em Engenheiro Beltrão. Na ocasião, um requerimento sobre o tema, apresentado pelos parlamentares, foi aprovado durante a assembleia. Participaram do encontro Ivan Tavares; Amilton Dias da Silva; Jaime Chamberlain; João Costa; Moacir Batista Bertoli; e Reginaldo da Silva Loubak.
O documento, feito em conjunto pelos parlamentares, será enviado aos deputados federais e senadores que representam o Paraná no Congresso Nacional, para que que seja apresentado um projeto para alteração da tabela. Na justificativa, os parlamentares apontam que a última atualização da tabela do IRPF aconteceu em 2015. “A falta de correção faz com que muitos contribuintes passem a pagar uma alíquota maior em relação ao ano anterior, uma vez que reajustes salariais ainda que abaixo da inflação podem fazer com que a pessoa entre em outra faixa de renda da tabela do IRPF”, sustenta os vereadores no requerimento.
De acordo com os parlamentares, a importância da correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) é fundamental para motivar o consumo das famílias e assim estimular a economia. De acordo com o Sindicado Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, a tabela apresenta uma defasagem média 95,46%.
Se os valores da tabela do IR fossem corrigidos pela inflação, a faixa de isenção, por exemplo, que hoje vai até R$ 1.903,00 por mês, seria ampliada para quem ganha até R$ 3.689,00, ou seja, o número de contribuintes obrigados a pagar impostos seria muito menor. Ainda conforme o documento, com a alteração da tabela seria aplicado com justiça o mesmo fator que foi definido no ano de 2015. “Teríamos apenas uma recomposição de valores, o que é a busca incessante para o equilíbrio financeiro e justiça social, pois a falta de correção na tabela prejudica principalmente os contribuintes de menor renda, que estariam na faixa de isenção, mas são tributados em 7,5% por causa da defasagem”, citam os parlamentares.
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